Sindicato dos motoristas cobra Urban e ameaça nova paralisação caso empresa não cumpra com acordo

Pagamento deve ser feito em 20 de março para que não haja nova greve

Após dez meses de luta pelo reajuste salarial dos motoristas (atrasado desde julho de 2023) e a aprovação de uma contraproposta da Urban pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário de Anápolis, o Sittra agora teme que o novo acordo não seja cumprido.

Segundo recente notificação da Urban, a empresa talvez não realize o pagamento do reajuste salarial. Em explicação ao sindicato, foi informado que, sem a apresentação de uma solução pela prefeitura e a agência reguladora de Anápolis, não haveria condições de contemplar o pagamento do retroativo na data anteriormente acertada.

De acordo com o presidente do Sittra, Adair Rodrigues, a situação se trata de um imbróglio entre o município (Prefeitura de Anápolis) e a empresa (Urban), o que se trataria de uma “falta de respeito com o trabalhador”. “Eu espero que [a Urban] cumpra o que foi acordado, encaminhado para o Sindicato e aprovado em assembleia. Se, eventualmente, não cumprir, vai haver outra paralisação do transporte coletivo na cidade”.

Em fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário de Anápolis (Sittra) quase aprovou greve dos motoristas do transporte coletivo. A motivação seria a falta de reajuste salarial dos motoristas pela Urban, que se arrastava sem solução há nove meses. No último dia 21, entretanto, o Sindicato recuou e decidiu aceitar a proposta da empresa.

Um acordo coletivo havia sido firmado entre a Urban e o Sittra em julho de 2023, a partir do qual seria reajustado o salário dos trabalhadores. Apesar disso, a empresa não cumpriu o acordo e só voltou a conversar com o Sindicato em fevereiro, quando propôs o reajuste de 3,74%.

Inicialmente, a proposta foi rejeitada pela categoria, que pedia o aumento de 20%. Depois, em nova assembleia, uma contraproposta foi aprovada por mais de 100 sindicalizados: reajuste de 3,74% e pagamento do retroativo de junho até fevereiro, além de não descontar o dia de trabalho da paralisação ocorrida em 7 de fevereiro.

Segundo o novo acordo, a diferença deve ser paga na próxima quarta-feira, 20 de março. Depois, uma nova negociação se aproxima: “A partir de 1º de junho, já é outra negociação, porque é outra data-base”, destacou Adair Rodrigues.

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