O Procon Anápolis realizou uma pesquisa de preços de venda de combustíveis na cidade e apontou que o etanol foi o produto que sofreu maior oscilação. Foram visitados 15 estabelecimentos anapolinos entre os dias 11 e 12 de janeiro, onde se analisou o etanol, a gasolina comum e aditivada, o diesel comum e o óleo diesel S-10.
O levantamento constatou, no mês de janeiro, que o preço do litro do etanol oscilou entre R$2,79 e R$3,89 – diferença de 39,43%. Já o valor do litro da gasolina comum enfrentou discrepância de 18,04%: entre R$4,99 e R$5,89.
Os outros três combustíveis observaram oscilações mais sutis. O diesel comum e o óleo diesel S-10 variaram, ambos, R$0,60, o que significa diferença de 11,13% para o primeiro e 10,93% para o segundo. Já a menor oscilação foi percebida na gasolina aditivada: R$0,20, que representam 3,40%.
Outro fato apontado pela pesquisa é que um posto onde foi registrado o menor preço para um tipo de combustível não necessariamente registrou o menor valor para todos os tipos. O Posto Tabocão, no Daia, por exemplo, comercializava o etanol ao preço base e a gasolina comum ao teto do valor, no momento do aferimento.
Além disso, o levantamento constatou que postos de combustíveis na mesma região do Daia apresentam diferenças grandes no preço de venda. O Procon visitou os Postos Cerrado, Tabocão e Araguaia. O primeiro e o terceiro ficam a 3,3 km de distância, e o segundo está localizado na metade do trajeto entre eles. Apesar da pouca distância (o Google Maps aponta que o percurso total, que passa pelos três estabelecimentos, dura 6 minutos), é possível economizar na escolha.
No Posto Tabocão, o etanol, diesel comum e óleo diesel S-10 apresentam os menores preços: R$2,79; R$5,39 e R$5,49, respectivamente. Já o Posto Cerrado oferta a gasolina comum com o menor valor: R$5,04. O Posto Araguaia, por sua vez, não se destaca em nenhum tipo de combustível.
Segundo o Procon: “Os preços refletem a realidade praticada no momento da coleta, podendo sofrer variações para mais ou para menos, já que tais produtos não são tabelados”.
Por: Natalia Sezil