“Pais de Pet” e a inovação do mercado para atender esse novo público

O cenário que antes era observado onde os animais de estimação eram criados no quintal de casa, muitas vezes ficavam presos a uma corrente, e que comiam o que sobrava do almoço e tomavam banho raramente, já faz parte do passado.

No cenário atual os pets alcançam o status de membro da família e não mais meros animais de estimação, as famílias aderem aos pets e criam um forte laço afetivo. Acontece que os animais são muito fiéis e também criam uma dependência dos seus donos que muitas vezes é o que eles necessitam tanto em casos como da “síndrome do ninho vazio” de uma mãe ou um pai que sente falta do filho que atingiu a maturidade, seguiu seu caminho e saiu de casa, bem como idosos, casais que não querem ter filhos ou para solteiros que moram sozinhos e encontram companhia com um animal de estimação.

Estudos recentes mostraram que o Brasil possui hoje a terceira maior população de pets do mundo somando quase 140 milhões de pets. Esses números sugerem uma intensa atividade econômica em relação a aquisição de bens e serviços, e denotam uma mudança importante no comportamento dos indivíduos, onde ocorre novas configurações urbanas no curso do individualismo na vida atual, e que têm impulsionado a ‘peternidade’.

O mercado tem se adaptado para essa mudança e um exemplo é a crescente oferta de serviços voltados para esse público, existem alternativas como as creches para cuidar de um pet a nível familiar, os animais ficam no horário do expediente de trabalho do seu dono para que não fiquem em casa sozinhos, e possuem benefícios como cuidados de beleza e saúde, buffet de aniversário e brincadeiras inusitadas como demonstrado na figura acima onde uma creche oferece uma brincadeira muito comum que é   um amigo secreto inovando com a proposta entre os pets.

Por: Vanessa Vieira

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