Nesta quarta-feira, 19 de julho, é celebrado o Dia Nacional do Futebol. A data foi escolhida pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) – atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – em 1976 como forma de homenagear o esporte bretão e o time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, do Rio Grande do Sul, fundado em 1900, apenas seis anos depois de Charles Miller (1874-1953) chegar ao Brasil, após uma temporada de estudos na Inglaterra, com um par de bolas e o livro das regras do jogo.
Que futebol é uma paixão nacional nunca duvidamos, mas o que mudou nas últimas décadas do ponto de vista do torcedor brasileiro. No campo um jogo cada vez mais rápido, atletas que poderiam facilmente disputar maratonas e corridas de rua, fora de campo o esporte é cada vez mais visto como negócio.
A chegada das famigeradas SAF (Sociedade Anônima de Futebol), criada pela Lei 14.193/2021 que permitiu que clubes de futebol pudessem ser transformados em empresas, ditam a nova ordem do dinheiro no futebol, clubes tradicionais por anos mal geridos, se veem refém do novo modelo para não fechar as portas.
As vésperas da Copa do Mundo feminina o que se vê é que o futebol delas ainda não tem o apoio e nem a torcida apaixonante do futebol praticado por eles. Estamos muito atrás de outros países que já consolidaram o futebol feminino.
Ídolos como Pelé, Maradona, Roberto Dinamite e tantos outros nos fazem tanta falta que é como se tivéssemos perdido o familiar muito próximo, eles deixaram uma grande história no futebol e talento que já não vemos hoje parece ter ido embora também junto com eles. São outros tempos, outro perfil de atleta, é preciso nos acostumar.
Enquanto isso, nós torcedores seguimos de cá, apaixonados como sempre, sonhando em ver novamente os dias de glorias dos nossos times de coração.