Cineastas de Anápolis são homenageados no segundo fim de semana da Mostra de Cinema Anapolino

Comemoração aos 117 anos de Anápolis traz exibições gratuitas no sábado e domingo, últimos dois dias do evento

Em comemoração aos 117 anos de Anápolis, a Mostra Prime Paradiso do Cinema Anapolino divulga a produção cinematográfica da cidade em um evento gratuito. São quatro dias de exibição, que tiveram início no último final de semana e continuam neste sábado (27) e domingo (28). As sessões têm início às 11h no Cine Prime (Anashopping).

Neste segundo final de semana do evento, dois cineastas anapolinos são homenageados. O primeiro, no sábado (27), é Erik Ely. São quatro títulos dirigidos por ele, que é bacharel em Cinema e Audiovisual pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e mestrando em Performances Culturais pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Ely já participou como júri jovem no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) e como curador da mostra nacional de curtas-metragens do 1º Fade to Black Film Festival. Ele também foi júri da mostra de longas-metragens do III Cinema Negro em Ação.

Já no domingo (28), o homenageado é Rei Souza, que é cineasta autodidata e fotógrafo. Na produção audiovisual, Souza se dedica principalmente ao documentário e experimenta a utilização do smartphone na captura de imagens. Suas lentes captam cenas banais, casuais e cotidianas, construindo um “inventário imagético”.

Veja quais títulos são exibidos

27 de julho, sábado

Homenagem ao cineasta anapolino Erik Ely

  • O Cinema Que Não Se Vê (Direção Erik Ely)

Este é um filme documentário. Ele conta a história de Geovani, um advogado que mora em Goiânia. Geovani assiste a um filme. Eu não sei onde ele assiste a esse filme. Eu não sei o porquê ele assiste esse filme. Eu só sei que ele deveria assistir a esse filme. Afinal, qual o sentido de fazer um filme se não há ninguém para assistir?

  • Tela Preta (Direção Erik Ely)

Em um de seus experimentos, um cientista cria uma fórmula que inverte as cores do cinema, fazendo com que uma pessoa negra invente a fotografia. Assim, toda a história do cinema é alterada. Em uma viagem pelo cinema brasileiro antes da colorização, encontramos uma inversão de papeis e personagens negros de uma maneira nunca antes vistos.

  • NATA (Direção Erik Ely)

Na Véspera de Natal, duas crianças decidem brincar com um tabuleiro Ouija. Natal é tempo de comemorar a vida, espalhar o amor e semear a esperança. Por isso, é bom ficarmos próximos daqueles que amamos, mesmo que eles não estejam mais entre nós.

  • Eu Não Nasci Para Isso (Direção Erik Ely)

O processo de alistamento militar obrigatório traz consigo uma determinação da qual não se pode fugir, forçando muitos jovens a servirem contra a própria vontade. Mas determinadas convocações são perpassadas por um complexo jogo de forças, que envolve desejos e preconceitos, em relação aos alistados com comportamentos fora dos padrões normativos do ponto de vista social, racial e sexual.

28 de julho, domingo

Homenagem ao cineasta anapolino Rei Souza

  • Muitos Me Seguem Mas Só Deus Me Acompanha (Direção Rei Souza)

Gilvan é um emblemático morador do Morro do Cachimbo, periferia de Anápolis, e possui uma trajetória peculiar. Enquanto conta alguns fatos que compõe essa trajetória ele deixa entrever o modo como compreende e encara o mundo ao seu redor.

  • Rapaz Comum (Direção Rei Souza)

A vida nova de Leonardo Siqueira.

  • Da Margem do Rio ao Mar (Direção Rei Souza)

Um breve ensaio a beira da rua.

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