Ciclista anapolino representa o Brasil nas Paralimpíadas de Paris junto a outros cinco atletas goianos

Carlos Alberto Soares vai para os Jogos de Paris acompanhado de outros cinco goianos, das cidades de Cromínia, Goiânia e Rio Verde

Após o encerramento das Olimpíadas 2024, no último domingo (11), muitos brasileiros mostraram estar em busca de mais competições esportivas na mesma escala global dos Jogos Olímpicos, mas a espera não deve ser longa. A partir do dia 28 de agosto, “12 dias mágicos” marcam as Paralimpíadas de Paris 2024, que reúnem mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos de todo o globo.  A competição vai até 08 de setembro, com transmissões pelo SporTV.

São 255 atletas com deficiência representando o Brasil em Paris – a maior delegação brasileira fora do Brasil. O número só não supera a quantidade registrada nos Jogos do Rio 2016, quando o país-sede contou com 278 para-atletas em todas as 22 modalidades da competição. Este ano, a seleção brasileira compete em 20 das modalidades, com exceção apenas do basquete em cadeira de rodas e do rúgbi em cadeira de rodas.

Do total de 280 competidores, seis saem de Goiás para representar o Brasil em Paris. Um deles é de Anápolis: Carlos Alberto Soares, do ciclismo. Três são de Goiânia: Jane Karla, do tiro com arco; Adria Silva, do vôlei sentado; e Raysson Ferreira, também do vôlei sentado. Uma atleta é de Cromínia – Nurya Almeida, do vôlei sentado – e um é de Rio Verde – Rodrigo Parreira, do atletismo.

Conheça os atletas

Carlos Alberto Gomes Soares é de Anápolis. Aos 29 anos, compete no ciclismo, na classe C1. Já conquistou bronze na prova de resistência na etapa da Itália e da Bélgica da Copa do Mundo de 2019, além de participar nos últimos Jogos Parapan-Americanos, em 2023. Sua perna esquerda é quase imobilizada devido ao diagnóstico de paraparesia espástica, aos seis anos de idade. Antes do ciclismo, praticava o Mountain Bike, e seu primeiro contato com o esporte paralímpico foi em 2016.

Nurya de Almeida Silva é de Cromínia. Aos 33 anos, compete no vôlei sentado, na classe VS1. Entre as principais conquistas, estão o ouro no Mundial da Bósnia 2022, o bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e o bronze no Rio 2016. Sofreu uma fratura de coluna e uma lesão medular devido a um acidente de carro a caminho da formatura em Educação Física. Conheceu o vôlei sentado muitos anos após o processo de reabilitação.

Rodrigo Parreira da Silva é de Rio Verde. Aos 30 anos, compete no atletismo, na classe T36 de salto. Já conquistou ouro no salto em distância e prata nos 100m no Parapan de Lima 2019, prata no salto em distância e bronze nos 100m e 200m no Mundial Londres 2017. Nasceu com paralisia cerebral, o que afetou a coordenação motora e o lado esquerdo do corpo. Sua primeira convocação para a Seleção Brasileira de atletismo foi em 2013, mesmo ano em que foi incentivado pela mãe a participar de um teste que aconteceria perto de casa.

Jane Karla é de Goiânia. Aos 49 anos, compete no tiro com arco, na classe Open. Entre suas principais conquistas estão o recorde mundial indoor em Nimes, na França 2020, e o ouro no composto individual e nas duplas no Pan-Americano em Santiago 2022. Teve poliomielite aos 3 anos de idade. Tornou-se atleta do tiro com arco em 2014, e conquistou medalha na primeira competição, em 2015. No mesmo ano, se colocou entre as dez melhores do mundo.

Raysson Ferreira de Abreu Silva é de Goiânia. Aos 24 anos, compete no vôlei sentado, na classe VS1. Já conquistou ouro no pan-americano da modalidade do Canadá 2023. Foi submetido à amputação da perna esquerda aos 17 anos devido a um tumor osteossarcoma. Ingressou na modalidade após ter sido apresentado ao então técnico da Seleção Brasileira de vôlei sentado.

Adria Jesus da Silva é de Goiânia. Aos 41 anos, compete no vôlei sentado, na classe VS1. Entre suas principais conquistas, estão o ouro no Mundial da Bósnia 2022 e a prata nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Teve que amputar a perna esquerda abaixo do joelho após sofrer um acidente de moto aos 16 anos. Foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira em 2006, apenas um ano após experimentar a modalidade.

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