Cesta básica está mais barata que em janeiro, aponta Procon Anápolis

Entretanto, é necessário pesquisar os preços para economizar; variações por item podem ser de até 97%

Nos dias 08, 09 e 15 de fevereiro, o Procon realizou uma pesquisa comparativa dos valores dos itens da cesta básica em Anápolis. Foram visitados seis estabelecimentos em diversas regiões da cidade onde se analisou 23 produtos, de diferentes marcas. A comparação concluiu que o preço médio da cesta básica nacional caiu em quase R$60,00, entre o mês atual e o mês passado (janeiro).

Constatou-se que o valor médio da cesta básica na cidade de Anápolis para um indivíduo adulto é de R$553,62. Na análise, o preço variou entre R$480,55 e R$640,59 (considerando os menores e maiores preços observados para cada item). Foi verificado, portanto, que um indivíduo adulto que recebe um salário mínimo de R$1.412,00 comprometeria, na média, 39% de seu salário em alimentação – isso no mês de fevereiro.

Para calcular os preços totais, tomou-se como base a estrutura da cesta básica de alimentos definida nacionalmente, por Lei, para Goiás. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), ela é composta por 6 kg de carne, 7,5 litros de leite, 4,5 kg de feijão, 3 kg de arroz e 1,5 kg de farinha. Também fazem parte da lista 6 kg de batata, 9 kg de legumes, 6 kg de pão francês, 600 g de café em pó, 90 unidades de fruta, 3 kg de açúcar, 900 ml de óleo e 750 g de manteiga ou margarina.

Entre os itens analisados pelo Procon, estão o arroz tipo 1, feijão carioquinha, café em pó, farinha de trigo, ovos brancos, leite integral, pão francês, bem como sabão em pó, água sanitária, papel higiênico e creme dental, entre outros.

As maiores oscilações

A maior variação de preço se deu no quilo da farinha de trigo, que oscilou entre R$2,99 (no Atacadão – Setor Tropical) e R$5,89 (no Atende Mais – Vila Industrial). A variação foi de 97%. Em segundo lugar, ficaram os 500g de manteiga/margarina, que puderam ser encontrados com 93% de diferença. A oscilação foi de R$4,35 (Atacadão) a R$8,39 (Atende Mais).

Também registraram alta oscilação os 500g de café em pó, que variaram em 89%. O pacote oscilou entre R$8,99 (Casa Safra – Vila Góis) e R$16,99 (Atende Mais). Já com 60% de variância, o quilo da banana diferiu de R$4,99 (Atacadão) a R$7,99 (Atende Mais).

Outro item que registrou diferença de mais de 50% entre estabelecimentos foi o quilo do feijão. O pacote pôde ser encontrado a R$6,29 (Atacadão) e a R$9,59 (Atende Mais), uma variação de 52%. Todos os outros produtos destacados no relatório variaram entre 16% e 38%.

Foram visitados os supermercados: Atende Mais, na Vila Industrial; Melo, no Bairro São João; Floresta, no Parque Brasília; Super Vi, no Jardim América; Atacadão, no Setor Tropical; e Casa Safra, na Vila Góis.

Comparação com janeiro

Em comparação com o mês anterior, fevereiro registrou algumas reduções e alguns aumentos de valores médios. O tomate, antes encontrado a R$10,19, agora pode ser comprado a R$7,86 – diferença de 30% (R$2,33).

Já o creme dental, que antes era adquirido a R$4,54, passou a ser vendido a R$3,86 – variação de 18% (R$0,68). A água sanitária passou de R$2,67 a R$2,36 – com oscilação de 13% (R$0,31) – enquanto o detergente e o sabonete variaram, ambos, em R$0,19. Podem ser encontrados, respectivamente, a R$1,62 (11% a menos) e a R$2,02 (9% de diferença).

Entretanto, registraram aumento o feijão, a batata, arroz, farinha e leite. O feijão, antes vendido a R$6,39, passou a ser encontrado a R$7,94 – diferença de R$1,55 (20%). A batata oscilou em R$1,12 (11%) – antes a R$9,49, agora é comercializada a R$10,61.

O arroz, por sua vez, passou de R$28,52 para R$30,89, com diferença de R$2,36 (8%). A farinha variou R$0,37 (9%), antes a R$3,97 e agora a R$4,34. Já o leite aumentou em R$0,30 (7%), passando de R$4,19 a R$4,49.

A cesta básica completa, que hoje é comercializada a R$553,62, era encontrada em janeiro pelo preço médio de R$612,65. A diferença de R$59,03 indica que, um mês atrás, o trabalhador comprometeria 43% do salário mínimo em alimentação básica – porcentagem que hoje diminui para 39%.

Mais detalhes podem ser verificados no relatório divulgado pelo Procon.

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