A morte de João Victor Gontijo Oliveira, de apenas 10 anos, que sofreu um choque elétrico fatal na última sexta-feira (19), em Anápolis, segue comovendo moradores e despertando mobilização popular por justiça. A tragédia, registrada na Praça da Vila Jussara, resultou em protestos da comunidade, que cobra investigação rigorosa e punição dos responsáveis.
Na manhã de sábado (20), moradores fixaram cartazes no poste onde o fio energizado teria causado o acidente. “Aqui morreu uma criança vítima do descaso público, justiça”, dizia a mensagem.
O clamor também se estendeu às redes sociais. Foi criado o perfil no Instagram “Eterno João Vitor”, dedicado à memória do menino e à cobrança de respostas. Em sua primeira publicação, a página destacou: “Uma criança nunca deveria ter sua vida interrompida. Hoje, a dor nos cala, mas não podemos nos calar diante da injustiça. Que a voz dessa inocência ecoe em busca de verdade e que a justiça seja feita. Nenhuma vida deve ser esquecida.
Ainda em outra postagem, a mensagem diz: “Essa fatalidade não pode ser tratada como um acaso. Foi consequência de negligência e da falta de cuidado que ceifou a vida de um jovem cheio de sonhos.”
O corpo de João Victor foi sepultado no sábado (20), em Anápolis, em meio a forte comoção de familiares, amigos e vizinhos.
Logo após a tragédia, equipes da Equatorial foram acionadas para desligar o fio energizado no local. Uma equipe de peritos da Polícia Civil, acompanhada do delegado Cleiton Lobo, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), realizou os primeiros levantamentos.
Segundo as investigações preliminares, o fio seria de responsabilidade de uma empresa de internet. A Polícia Civil agora apura de que forma ele recebeu carga elétrica a ponto de provocar a morte do garoto.
