Anápolis pode aderir ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Centro-Norte Goiano (Cisceno) para gerir o SAMU 192. A decisão será votada na Câmara nos próximos dias.
O Prefeito Márcio Corrêa (PL) vê o Cisceno como estrutura que beneficia vários municípios, incluindo Anápolis, aliviando o peso financeiro atual, já que o SAMU é arcado pela cidade para cidades vizinhas. Se aderir, a conta seria rateada entre os municípios.
Corrêa afirma que, se o serviço se deteriorar para a população, o município voltará atrás: “Não vou mudar o serviço para piorar. Se piorar, vamos voltar ao que é.”
O Cisceno, foi criado em janeiro de 2025 para 60 municípios do Centro-Norte, terá sede em Anápolis e manterá gestão pública. A proposta prevê helicóptero aeromédico e investimentos estaduais em ambulâncias e estrutura.
Há resistência do Conselho Municipal de Saúde e de servidores do SAMU, que temem perda de autonomia e que os outros municípios da região ganhem vantagem à custa de Anápolis.
O prefeito assegura que não abandonará a adesão por descontentamento; admite realocações de servidores, mas destaca que poucos são concursados do SAMU e podem atuar em outras unidades. Alguns servidores podem ser convidados a trabalhar dentro do consórcio. A decisão final depende da Câmara Municipal, com expectativa de aprovação da adesão ao Cisceno com resistência mínima.