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Polícia Civil prende idoso de 83 anos por estupro de vulnerável em Anápolis

Operação Revelatio foi deflagrada após adolescente autista registrar o abuso em vídeo; suspeito foi localizado em Mutunópolis, a quase 400 km da cidade
Antonio Baeta de Oliveira, 83 anos, investigado pelo crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 12 anos (Foto: reprodução)

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, deflagrou nesta sexta-feira (12) a Operação Revelatio, que resultou na prisão de Antonio Baeta de Oliveira, 83 anos, investigado pelo crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 12 anos.

O caso veio à tona no dia 25 de agosto, quando a vítima, que é autista, conseguiu gravar em vídeo o momento do abuso. Na ocasião, o suspeito teria se aproveitado da situação enquanto conversava com a mãe da menina, que é deficiente visual e não percebeu o que estava acontecendo.

Dias depois, o vídeo foi publicado em uma rede social da genitora e acabou chegando ao conhecimento da Polícia Civil. A partir daí, as investigações foram iniciadas e permitiram a identificação tanto da vítima quanto do autor.

De acordo com a PCGO, o idoso se aproveitava da vulnerabilidade física e financeira da família, oferecendo ajuda em dinheiro e alimentos à mãe da adolescente. Ao mesmo tempo, explorava a condição da vítima para cometer os abusos.

Com base nos elementos levantados, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva, que foi rapidamente deferida pelo Judiciário após manifestação do Ministério Público. Após a repercussão do caso, o investigado fugiu de Anápolis, mas foi localizado nesta sexta-feira em Mutunópolis (GO), município a quase 400 km de distância, onde acabou preso.

Durante a operação, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão, resultando na coleta de um dispositivo eletrônico que passará por perícia.

A Polícia Civil destacou que a divulgação da identidade e da imagem do investigado está respaldada na legislação vigente (Lei nº 13.869/2019 e Portaria nº 547/2021/DGPC), diante da possibilidade de surgimento de novas vítimas.

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