A Polícia Civil do Estado de Goiás emitiu uma nota, na noite desta segunda-feira (17), informando as “buscas ininterruptas” que tem feito por Maurício Borges Sampaio, empresário condenado como mandante do assassinato de Valério Luiz, radialista goiano.
O mandado de prisão contra o empresário foi expedido pela Justiça na sexta-feira (14), junto ao mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho. O policial, também condenado no caso, foi o responsável por atirar contra o radialista.
Figueiredo se entregou e foi detido já na sexta-feira (14), mas Sampaio ainda não se apresentou. De acordo com o advogado de defesa, Ricardo Naves, um requerimento à Justiça teria sido enviado para informar que o cliente está viajando e que se entregará quando retornar, em 20 de junho.
De acordo com o documento expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e assinado pelo juiz Lourival Machado da Costa, a prisão de ambos os réus foi decretada, mas lhes “foi concedida a ordem de Habeas Corpus”. Frente a isso, “o Ministério Público interpôs reclamação junto ao STF” (Supremo Tribunal Federal), que acolheu o pedido e cassou o Habeas Corpus, restabelecendo “o decreto de prisão já determinado na sentença”.
Valério Luiz foi morto a tiros, em 5 de julho de 2012, ao sair da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas constantes do jornalista contra a direção do Atlético-GO (time que já teve Maurício Sampaio como presidente e vice-presidente).