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Pai de paciente é preso após tumulto na UPA Pediátrica de Anápolis

Homem alegou demora no atendimento da filha na unidade
Homem preso na UPA Pediátrica de Anápolis (Foto: Reprodução)

Na noite deste domingo (19), o pai de uma paciente foi preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pediátrica de Anápolis, localizada no Setor Maracanã, em Anápolis, após um tumulto no local. O homem se exaltou após aguardar 12 minutos por atendimento à filha, que apresentava sintomas de virose.

Segundo a direção da unidade, o tempo médio de espera no momento era de aproximadamente 50 minutos. Inconformado, o pai passou a ameaçar funcionários, alegando que a filha deveria ser atendida com prioridade. Ele invadiu a sala de uma enfermeira, ofendeu a profissional verbalmente e chegou a puxar o monitor de seu computador.

Diante da situação, a equipe acionou a Polícia Militar. Os policiais relataram que o homem apresentava sinais de embriaguez, como hálito alcoólico, fala arrastada e comportamento alterado. Durante a tentativa de abordagem em uma sala reservada, o suspeito reagiu com agressividade, recusando-se a cooperar e proferindo xingamentos.

Na ação, ele ainda resistiu à prisão e causou escoriações no antebraço de um dos agentes. Pessoas que estavam no local teriam incentivado a conduta do homem e tentado impedir a ação dos policiais, o que prolongou o tumulto até fora da unidade.

O homem foi detido e encaminhado à Central de Flagrantes. A UPA é administrada pela Fundação Universitária Evangélica (Funev), que afirma enfrentar sobrecarga devido à demanda de pacientes também oriundos de municípios vizinhos.

Nota da Funev

“A UPA Pediátrica de Anápolis, informa que na noite do dia 19 de outubro, por volta das 20h32, um pai chegou à unidade acompanhado da mãe e da criança, dirigindo-se inicialmente à triagem. Em seguida, às 20h44, conforme registro das câmeras de segurança, o mesmo retornou à recepção, apresentando comportamento alterado e proferindo ofensas verbais a colaboradores da unidade.

Diante da situação, outros profissionais se deslocaram até o local para prestar apoio à equipe e preservar a integridade dos presentes. Por precaução, a Polícia Militar foi acionada, e, durante o contato, houve resistência por parte do acompanhante, o que gerou nova movimentação no ambiente.

Importante destacar que, em nenhum momento o atendimento à criança foi comprometido. A paciente foi devidamente assistida pela equipe médica e multiprofissional, permanecendo sob os cuidados da mãe e da avó, que chegou logo em seguida à unidade.

A gestão reforça que repudia qualquer ato de violência, física ou verbal, contra seus colaboradores, e mantém total cooperação com as autoridades competentes para o esclarecimento dos fatos, preservando sempre o compromisso com um atendimento humanizado, ético e seguro aos pacientes e familiares.”

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