Maestro é preso em Anápolis por armazenar e distribuir pornografia infantil

Investigações apontam posse e compartilhamento de material ilegal

O maestro Andreyw Batista, foi preso nesta quinta-feira (20), em Anápolis durante uma operação da Polícia Federal. A ação foi realizada após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência, onde foram encontrados equipamentos de informática, celulares e outros meios de armazenamento contendo, segundo as autoridades, material de pornografia infantil.

Batista, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), tem um histórico de destaque como regente da Orquestra Jovem de Anápolis e da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, além de ter atuado na Prefeitura de Anápolis e na Universidade Evangélica de Goiás.

Em decorrência das acusações, o Governo de Goiás anunciou o afastamento imediato do maestro de suas funções na Orquestra Sinfônica Jovem do estado, onde ele trabalhava com montagem, sonorização e logística. Também foi instaurada uma sindicância interna para investigar o caso, que poderá resultar em um processo administrativo disciplinar, caso as acusações se confirmem.

Em nota: “A Associação Educativa Evangélica, mantenedora da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA, recebeu com surpresa a informação do envolvimento do maestro Andreyw Batista nos atos citados. Esclarecemos que o mesmo foi desligado do quadro de colaboradores. Ressaltamos que esse profissional trabalhava há três anos exclusivamente em eventos, com o coral de colaboradores. Por fim, reiteramos a confiança na justiça e nas autoridades que investigam o caso.”, esclarece.

A investigação indica que Batista não apenas possuía, mas também compartilhava conteúdo ilegal, o que pode agravar ainda mais sua situação jurídica. De acordo com a Polícia Federal, ele pode ser responsabilizado por crimes relacionados à posse e disseminação de pornografia infantil, com penas que podem chegar a 10 anos de prisão. As autoridades seguem analisando os dispositivos apreendidos, na busca por possíveis novas vítimas e outras conexões com redes de exploração.

Esta operação faz parte de um esforço nacional no combate à exploração infantil, e a Polícia Federal reforçou a importância das denúncias de casos suspeitos. A população pode colaborar de forma anônima, por meio dos canais oficiais da polícia, para ajudar a desmantelar redes criminosas e proteger as crianças.

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