Quando vem a chuva, Anápolis reencontra problemas que, embora antigos, permanecem sem solução definitiva. Alagamentos em vias, galerias subdimensionadas e até tragédias humanas evidenciam uma infraestrutura de drenagem urbana que exige atenção imediata e um plano de longo prazo eficaz.
São diversos pontos de alagamento, na rua Amazilio Lino pessoas já perderam a vida, após o carro ser levado pela enxurrada. No corredor de ônibus na avenida Brasil também é ponto de inundação. Tampas de bueiro entupido se tornam armadilhas para pedestres e motoristas.
Em abril deste ano, uma forte enxurrada na Rua 12, no bairro Antônio Fernandes, causou a morte da motociclista Fábia Francisca de Castilho, vítima da força das águas — fato que coloca em evidência as falhas da drenagem em locais vulneráveis.
Um recente desabamento de trecho na Rua Anhanguera, ligação entre Avenida Brasil e Vila Goiás, foi atribuído a falhas estruturais na drenagem e à ausência de galerias adequadas.
Na região central, uma cratera que se abriu na Rua Radial Sul e chamou atenção para a fragilidade do sistema: redes antigas se cruzam (esgoto, água potável, águas pluviais) e muitas galerias não suportam chuva intensa.