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Inquérito aponta que Márcio Corrêa participou de grupo de WhatsApp que orientava publicações do “Anápolis na Roda”

Polícia Civil e MP apuram possível uso da máquina pública para perseguição a opositores
Polícia Civil investiga participação do prefeito de Anápolis Márcio Corrêa (PL), (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Goiás está apurando a participação direta do prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), em um esquema de difamação operado a partir de um perfil anônimo nas redes sociais, conhecido como “Anápolis na Roda”. A conta, segundo investigações, foi utilizada para disseminar ataques contra figuras políticas, empresariais, religiosas e outras lideranças locais.

O nome de Corrêa surgiu em um inquérito conduzido pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC), que aponta a existência de um grupo de WhatsApp, chamado “Café com Pimenta”, onde membros discutiam e direcionavam conteúdos a serem publicados em perfis ligados ao “Anápolis na Roda”. A análise forense de um celular apreendido revelou que o prefeito integrava esse grupo junto com o ex-secretário de Comunicação Luís Gustavo Rocha e o jornalista Denilson Boaventura, ambos investigados e já em liberdade, mas ainda sob apuração.

A investigação teve como ponto de partida o material extraído do telefone de Rocha, detido durante a Operação Máscara Digital e exonerado recentemente. A perícia digital, realizada com tecnologia avançada e validação internacional, identificou mensagens atribuídas a Corrêa, como uma em que supostamente ordena: “Bora soltar essa no Anápolis na Roda 3”.

Imagem Print de celular com conversas do grupo  Anápolis na Roda

Diante da citação de uma autoridade com foro privilegiado, o caso foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Goiás, que decidirá sobre a continuidade das investigações. Os delegados responsáveis destacam que, mesmo em estágio inicial, há indícios concretos do envolvimento do prefeito com a gestão de conteúdos difamatórios.

A apuração segue com o cruzamento de dados entre publicações feitas no perfil anônimo e mensagens trocadas no grupo de WhatsApp. A Polícia tenta agora determinar se outros agentes públicos participaram do suposto esquema, que teria causado prejuízo à imagem de cerca de 50 pessoas, segundo os registros obtidos até o momento.

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