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Homem mata ex-companheira em atacadista e em seguinda tira a própria vida em Goiânia

Valdinez Borges assassinou Sílvia Barros dentro de um hipermercado e cometeu suicídio em seguida
Valdinez Borges de Oliveira, de 62 anos, matou Sílvia Barros Marinho, de 61 anos (Foto: Reprodução)

Uma tragédia abalou Goiânia na manhã desta quinta-feira (24/4), quando um caso de feminicídio seguido de suicídio ocorreu dentro de um atacadista localizado na Avenida Perimetral Norte, no Setor Empresarial. A vítima foi identificada como Sílvia Barros Marinho, de 61 anos, assassinada a tiros por seu ex-companheiro, Valdinez Borges de Oliveira, de 62 anos, que após o crime tirou a própria vida.

De acordo com informações preliminares da Polícia Civil, o casal manteve um relacionamento por 36 anos e estava separado há cerca de quatro meses. Na manhã do crime, Valdinez chegou ao estabelecimento armado com uma pistola e, sem trocar palavras com a vítima, disparou três vezes. Dois tiros atingiram Sílvia, que morreu no local. Uma funcionária do hipermercado conversava com a vítima no momento dos disparos, mas não se feriu.

Após cometer o feminicídio, Valdinez usou a mesma arma para tirar a própria vida. Os corpos permaneceram no interior do atacadista durante toda a manhã, sendo removidos apenas no início da tarde, após os trabalhos da perícia. O estabelecimento anunciou que permaneceria fechado durante todo o dia.

O delegado Carlos Alfama, adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), informou que o casal teve dois filhos adultos e decidiu se separar no início deste ano. “O que apuramos foi que o autor não aceitava a separação e teria afirmado que não suportaria viver longe da ex-companheira”, declarou. No entanto, não há registros anteriores de agressões, ameaças ou qualquer medida protetiva solicitada por Sílvia.

A arma utilizada no crime também está sob investigação. Segundo o delegado, a pistola não pertencia a Valdinez. “Já identificamos o proprietário legal da arma e ele será intimado para esclarecer se houve empréstimo ou se ela foi obtida sem o seu conhecimento”, completou Alfama.

Embora a investigação tenha sido inicialmente conduzida pela DIH, o caso será repassado à Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (DEAM), que dará continuidade ao inquérito. Familiares da vítima, visivelmente abalados, acompanharam o trabalho da polícia do lado de fora do local.

O feminicídio de Sílvia Barros reacende o alerta para os altos índices de violência contra a mulher e a necessidade urgente de medidas preventivas e de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade.

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