Buscar

Cuidamos da sua privacidade

Utilizamos cookies para ver quais páginas você já viu em nosso jornal e para personalizar as propagandas para você. Ao continuar utilizando nosso site, você aceita esse uso. Por favor, leia nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.

Homem acusado de matar ex-esposa em loja de Anápolis vai a júri popular na próxima semana

Edney Pereira dos Santos será julgado pelo feminicídio da empresária Regiane Pires da Silva; crime foi registrado por câmeras de segurança
Edney Pereira dos Santos , vai a júri popular em Anápolis (Foto: Reprodução redes sociais)

O réu Edney Pereira dos Santos vai a júri popular na próxima quarta-feira (10), acusado de matar a ex-esposa, a empresária Regiane Pires da Silva, dentro da loja SS Stilo Peças, em Anápolis, em março de 2024. O julgamento será conduzido pelo juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende, e deve ouvir dez testemunhas antes da sentença, prevista para o final do mesmo dia.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado por disputas relacionadas ao divórcio e à divisão de bens, que incluíam as lojas SS Stilo Peças e SO SS Pickup. Regiane havia solicitado medida protetiva em outubro de 2023, após episódios de violência física e verbal, além de ingressar com o pedido de divórcio no início de 2024. O acusado, segundo a acusação, não aceitava o fim do relacionamento.

No dia 28 de março de 2024, por volta das 13h, Edney descumpriu a medida protetiva e entrou no estabelecimento administrado pela vítima. Após cumprimentar funcionários, dirigiu-se ao escritório de Regiane, iniciou uma discussão, desferiu um tapa em seu rosto e, em seguida, disparou três vezes contra ela a curta distância. A empresária não resistiu aos ferimentos. Ainda segundo a denúncia, o réu teria efetuado outro disparo em via pública antes de fugir. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança.

Após o crime, Edney fugiu com auxílio do irmão, que repassou o carro e a arma utilizada a um sobrinho em Senador Canedo. O acusado acabou preso preventivamente em Araguaçu, no Tocantins. O irmão não foi denunciado, pois a lei não prevê punição para parentes próximos que auxiliam na fuga, desde que não participem diretamente do crime.

O réu responde por feminicídio qualificado por motivo torpe, descumprimento de medida protetiva, violência doméstica contra a mulher e porte ilegal de arma de fogo.

Artigo anterior
Cresce em Goiás as apreensões de Canetas de emagrecimento, contrabandeados do Paraguai
Próximo artigo
Servidores de Anápolis serão exonerados após fraude com atestados médicos

Relacionado à este artigo: