O Ministério da Saúde iniciou a distribuição progressiva do exame de DNA-HPV, que em breve passará a ocupar o lugar do papanicolau como principal método de rastreamento do câncer do colo do útero na rede pública. A mudança foi anunciada oficialmente.
Diferente do papanicolau, que detecta alterações celulares, o DNA-HPV analisa diretamente a presença do vírus responsável por causar a doença. O novo teste é capaz de identificar 14 tipos de HPV de alto risco e promete maior precisão, permitindo diagnósticos mais precoces.
O governo federal estima que, até dezembro de 2026, o exame esteja disponível em todo o país, alcançando aproximadamente 7 milhões de mulheres entre 25 e 64 anos por ano.
A coleta segue o mesmo procedimento do papanicolau, o material é retirado do colo do útero. A diferença é que, em vez da análise imediata das células, a amostra é armazenada em tubo com líquido conservante e enviada a laboratório, onde será feito o exame de DNA do vírus.