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Empresa detalha resgate de paraquedista e destaca funcionamento de dispositivo automático do paraquedas

protocolos de segurança foram fundamentais para preservar a vida de Karina Sampaio Silva.
Uma imagem feita no momento do acidente com a paraquedista (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Uma tarde de treinamento em paraquedismo terminou em acidente grave, neste domingo (17), em Anápolis. A paraquedista Karina Sampaio Silva, de 35 anos, sofreu uma intercorrência logo após deixar a aeronave durante um salto e caiu na região do bairro Vila Formosa.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a atleta foi encontrada inconsciente, com sangramento nasal, e recebeu os primeiros socorros no local antes de ser levada ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). A unidade de saúde informou que ela chegou por volta das 18h27, conduzida por uma ambulância da própria empresa de paraquedismo, a Skydive Cerrado.

O hospital informou que Karina deu entrada em estado crítico, apresentando traumatismo cranioencefálico grave e fraturas pelo corpo. A paciente precisou ser entubada e permanece em ventilação mecânica na UTI.

Nesta segunda-feira (18), o diretor da Skydive Cerrado concedeu entrevista e afirmou que a aluna sofreu a intercorrência ainda na saída da aeronave, ficando inconsciente em pleno ar. Ele destacou que o dispositivo de abertura automática do paraquedas foi acionado, garantindo que a vítima chegasse ao solo em condições de receber atendimento imediato.

“O piloto percebeu rapidamente a situação, avisou a equipe de solo e orientou o resgate. Nossa ambulância UTI chegou a ela praticamente junto ao pouso, já que o paraquedas de segurança tem um tempo maior de descida. Os protocolos funcionaram e isso foi essencial para salvar a vida dela”, declarou.

Ainda segundo a empresa, os exames iniciais realizados no hospital apontaram fratura em uma vértebra lombar, sem comprometimento da medula, e não há necessidade de cirurgia. Apesar da gravidade do quadro, o prognóstico é considerado positivo pelos médicos.

O diretor ressaltou que a Skydive Cerrado atua há 20 anos em Anápolis e nunca havia registrado acidentes em suas operações. Ele afirmou que, após o atendimento e estabilização da paciente, será feita uma apuração técnica detalhada para compreender as causas da ocorrência.

Enquanto isso, Karina permanece internada em estado grave e sob monitoramento intensivo da equipe multidisciplinar do Heana.

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