O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data de celebração, mas também de reflexão. Ao longo da história, as mulheres têm conquistado vitórias significativas, como o direito ao voto, à educação, ao trabalho e à participação política. No entanto, ainda enfrentam muitos desafios, especialmente quando se trata de igualdade de direitos e de proteção contra a violência. Embora a luta das mulheres tenha avançado, o caminho para a verdadeira igualdade ainda é longo, e a data de hoje serve também para lembrarmos o quanto ainda há por conquistar.
No Brasil, a violência contra a mulher é um problema sério e persistente. Em 2021, o país registrou uma média de 180 feminicídios por mês, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em Goiás, o cenário não é diferente. Em 2023, o estado teve 122 casos de feminicídios, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Esses números são alarmantes e refletem a urgência de medidas mais eficazes para proteger as mulheres. A violência contra a mulher vai além dos números; são vidas interrompidas, sonhos despedaçados e uma sociedade que ainda precisa mudar muito para garantir a segurança e o respeito que todas as mulheres merecem.
Em Anápolis, a terceira maior cidade de Goiás, as estatísticas também são preocupantes. Em 2023, foram registrados mais de 600 boletins de ocorrência relacionados a agressões físicas e psicológicas, muitas delas no ambiente doméstico. Esse aumento nos casos de violência doméstica reflete uma realidade dolorosa, onde as mulheres continuam a viver com medo, muitas vezes dentro de suas próprias casas. É essencial que a sociedade, como um todo, se engaje na luta contra o machismo, e que as políticas públicas de apoio às vítimas sejam mais acessíveis e eficientes.
Apesar de tantos obstáculos, as mulheres seguem se destacando em diversas áreas. Elas estão na política, nas artes, nos negócios, na ciência, e, dia após dia, mostram sua força e resiliência. O 8 de março é uma data para celebrar essas conquistas, mas também para lembrar que a luta por igualdade, respeito e segurança deve continuar. Que hoje, mais do que nunca, possamos nos unir para que todas as mulheres, em Goiás, Anápolis e em todo o Brasil, possam viver em um mundo mais justo, livre de violência e com as mesmas oportunidades que os homens.
