Dez anos depois, acusados pela morte do jornalista Valério Luiz vão a júri popular

Já se passaram quase dez anos da morte do radialista e jornalista Valério Luiz, e no último dia 25 de novembro, a justiça marcou nova data para o julgamento dos cinco acusados de matar Valério, na porta da rádio Bandeirantes em Goiânia. A nova data marcada pelo juiz Lourival Machado da Costa, do Tribunal de Justiça de Goiás, é para 14 de março de 2022.

O crime aconteceu em julho de 2012. Acusado de ser o mandante do assassinato, Mauricio Sampaio é ex-presidente do Atlético Goianiense.

O filho do radialista, Valério Luiz Filho, disse que a expectativa para o julgamento é grande. “São quase 10 anos e aquele 5 de julho não pode ficar por isso mesmo. Acredito que seja um sentimento compartilhado por todos”, disse.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Valério Luiz foi morto a tiros quando saía da rádio onde trabalhava, em Goiânia à época, o assassinato foi motivado pelas críticas de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio era vice-diretor na época.

O júri popular já foi adiado em duas ocasiões, pelo menos. Em 2019, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara pediu afastamento da presidência da comissão alegando motivos pessoais e que era “suspeito de continuar atuando para a concretização do júri popular, batendo contra todo o sistema processual”.

Em 2020, o juiz Lourival Machado da Costa marcou o júri para junho, mas ele não aconteceu por causa da pandemia. O Cronista esportivo e ex-deputado, Mané de Oliveira, pai de Valério, lutou por justiça após a morte do filho, sem ver o julgamento acontecer, Mané faleceu em fevereiro desde ano.

Maurício Sampaio, ex-presidente do Atlético Goianiense é acusado de ser o mandante do crime em Julho de 2012.

 

Os acusados que vão a júri:

Maurício Sampaio (apontado como mandante);

Urbano de Carvalho (acusado de contratar PM que matou Valério);

Ademá Figueiredo (cabo da Polícia Militar acusado de disparar os tiros que mataram o cronista);

Marcus Vinícius Pereira Xavier (açougueiro, que teria participado do planejamento do crime);

Djalma da Silva (PM denunciado por atrapalhar as investigações).

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