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Delegada Aline Lopes defende educação sexual como principal forma de prevenção ao abuso infantil

Delegada da DPCA alerta sobre crimes cometidos por pessoas próximas e reforça a importância de ouvir e acreditar nas crianças
Delegada Aline Lopes fala sobre a importância da Educação Sexual (Foto: reprodução)

A delegada Aline Lopes, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, destacou a educação sexual como ferramenta essencial para prevenir abusos contra crianças. O posicionamento foi feito após a prisão de um homem, neste fim de semana, investigado por abusar de uma menina.

Segundo a delegada, os crimes sexuais contra crianças não estão aumentando, mas sempre foram frequentes. “Eles acontecem o tempo todo, e geralmente são praticados por pessoas próximas, de confiança da família. É nesse momento que os responsáveis relaxam na vigilância”, afirmou.

Para Aline, ensinar a criança sobre partes íntimas e limites do próprio corpo é fundamental. “Se a criança é bem instruída, ela consegue identificar quando algo errado acontece, seja praticado por quem for. No caso da última prisão, a vítima reconheceu o toque inadequado e contou para a mãe, que acreditou e tomou as providências. Isso evitou que o crime se perpetuasse”, explicou.

A delegada reforçou ainda a necessidade de validar a fala da criança. “Não adianta educar e depois não acreditar. Muitas vítimas só percebem que foram abusadas na adolescência ou vida adulta, porque quando pequenas não tinham maturidade para compreender. A maior forma de prevenção é a educação sexual e a escuta ativa”, concluiu.

Relembre o caso

Na tarde de domingo (31), a Polícia Civil (PC) prendeu em Anápolis Jonathan Laurindo Cardoso, de 37 anos, sob acusações de estupro de vulnerável e posse de material pornográfico infantil. A operação foi coordenada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

As investigações apontam que o crime ocorreu durante um evento em uma igreja católica, onde o suspeito ofereceu um refrigerante a uma menina de apenas seis anos e, em seguida, abusou dela, tocando em suas partes íntimas.

Após o incidente, a criança imediatamente contou aos pais, que comunicaram o ocorrido ao padre da igreja. O sacerdote rapidamente afastou Jonathan do local e aconselhou a família a procurar a polícia.

Os investigadores descobriram que o homem já havia cumprido pena por crimes semelhantes e que continuava a frequentar a área próxima à casa da vítima, sendo até mesmo visto pela menina. A Justiça autorizou a prisão preventiva de Cardoso e emitiu um mandado de busca, que resultou na apreensão de vários arquivos de pornografia infantil em seu celular, incluindo imagens de bebês.

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