Após três anos de Pandemia desde o primeiro caso de Covid-19 registrado no país, o Brasil alcançou outro triste marco nesta terça-feira (28), 700 mil mortes causadas pela doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
A marca foi atingida um ano e cinco meses após o país registrar 600 mil mortes, um período longo se comparado ao pico da pandemia, quando, em um intervalo de 36 dias, o número de óbitos pulou de 300 mil para 400 mil. Em junho de 2021, o país registrou meio milhão de mortes pela infecção e 111 dias depois, 600 mil mortes.
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais continuam sendo os estados com o maior número de óbitos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou a recomendação sobre a dose de reforço contra a covid-19. Segundo a entidade, adultos saudáveis não precisam receber o reforço adicional, uma vez que, com o esquema primário e uma dose adicional, a quarta aplicação apresenta benefícios suplementares mínimos à saúde.
Já para idosos e imunossuprimidos, a segunda dose de reforço continua recomendada, já que os grupos apresentam prioridade média. No entanto, mesmo com a indicação, a OMS não recomenda a aplicação de forma rotineira. A quarta dose também continua indicada para grávidas, que devem receber a aplicação após um intervalo de seis meses.
“Os países devem considerar seu contexto específico ao decidir se devem continuar vacinando grupos de baixo risco, como crianças e adolescentes saudáveis, sem comprometer as vacinas de rotina que são tão cruciais para a saúde e o bem-estar dessa faixa etária”, disse a Dra. Hanna Nohynek, integrante da OMS.