O atendimento de Saúde mental voltado para Crianças e Adolescentes tem uma demanda crescente de casos envolvendo os jovens em todo o país, a rede municipal de saúde em Anápolis, embora já realizasse um trabalho de acolhimento, não tinha um modelo especifico de atenção e atendimento dos casos. Em Anápolis, o trabalho é liderado pelo Juizado da Infância e Juventude.
Os casos envolvendo os adolescentes na maioria das vezes chegam por meio do Conselho Tutelar e das Escolas do município. Automutilação e Autoextermínio são os mais comuns entre os jovens que precisam de acompanhamento profissional.
Na última sexta-feira (3), no auditório do Fórum de Anápolis, foi assinado o Protocolo de saúde mental para crianças e adolescentes no município. “Esperamos um atendimento humanizado e prioritário para crianças e adolescentes que passam por algum tipo de transtorno mental”. disse o Juiz Carlos Limongi Sterse, titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Anápolis.
Segundo o magistrado, o protocolo após muitos anos de discussão, vem firmar um compromisso efetivo e no papel da rede que já vem funcionando. “Temos vários parceiros participando dessa rede, cada um sabendo o que fazer desde o recebimento, acolhimento desta criança ou adolescente”, avalia Limongi.
A parceria com os membros da rede e as escolas também discute um trabalho preventivo, com o objetivo de identificar os jovens que possam estar necessitando de atenção especial na saúde mental.
A Assinatura do Protocolo de saúde mental para crianças e adolescentes contou com representantes do Judiciário, Ministério Público, Secretaria de Saúde, Polícia Civil, Conselhos Tutelares, Seduce e demais agentes parceiros da rede de proteção no município.
