Um cartaz sobre assédio moral afixado na parede um conhecido restaurante que é famoso por servir comida oriental e tem um dos melhores Yakissoba de Anápolis, tem gerado discussões sobre a importância do respeito no ambiente de trabalho. Segundo a funcionária, o que motivou o cartaz foi um fato ocorrido no restaurante, questionada sobre o que ouve, ela não quis dar detalhes. A mensagem do aviso reforça a necessidade de proteger a dignidade e bom ambiente de trabalho para os colaboradores, alertando que atitudes humilhantes e constrangedoras podem prejudicar a saúde mental e física dos funcionários.
Recentemente, o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) ajuizou uma ação judicial contra um médico de Anápolis, sócio de cinco empresas, acusado de praticar assédio moral contra seus empregados. O MPT-GO pediu que o profissional seja multado em R$ 200 mil, visando reparar os danos causados, e solicitou também uma medida liminar para que o assédio fosse interrompido imediatamente, antes mesmo do julgamento final do caso.
O assédio moral é caracterizado por atitudes repetitivas e abusivas que expõem o trabalhador a situações humilhantes, constrangedoras ou degradantes, com o intuito de desestabilizar emocionalmente o indivíduo. Essas condutas podem incluir cobranças excessivas, isolamento, críticas destrutivas e sobrecarga de tarefas, prejudicando diretamente a saúde mental e o bem-estar do colaborador.
Em um contexto onde a saúde mental ganha cada vez mais destaque, especialmente com a crescente preocupação sobre o impacto emocional no ambiente de trabalho, é fundamental que as empresas reconheçam sua responsabilidade de criar espaços livres de assédio. Com a obrigatoriedade de adotar medidas de proteção à saúde mental dos funcionários, como exige a recente atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), as organizações devem implementar políticas claras para prevenir o assédio moral e promover o respeito, garantindo ambientes mais saudáveis e produtivos.
