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Bacon, salsicha e presunto são tão cancerígenos quanto cigarro, alerta OMS

Câncer colorretal, o mesmo que acometeu a cantora Preta Gil, está associado ao consumo frequente de carnes processadas
Foto reprodução: OMS coloca bacon, linguiça e salsicha na lista de alimentos cancerígenos

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), classificou as carnes processadas, como salsicha, bacon, presunto e salame, como alimentos com potencial cancerígeno comprovado para seres humanos. Esses produtos foram incluídos no Grupo 1 da IARC, o mesmo grupo que reúne substâncias como tabaco e bebidas alcoólicas, cuja relação com o câncer é respaldada por evidência científica robusta.

A principal preocupação está no risco de desenvolvimento de câncer colorretal, tipo que ganhou notoriedade no Brasil após o diagnóstico da cantora Preta Gil, em 2023. Segundo os estudos da IARC, o consumo diário de 50 gramas de carne processada, o equivalente a duas fatias de bacon ou uma salsicha, aumenta em até 18% as chances de desenvolver esse tipo de câncer.

Embora esse risco seja consideravelmente menor do que o causado pelo tabagismo, os especialistas consideram a estatística relevante, especialmente diante da popularidade desses alimentos nos hábitos alimentares modernos. Além do câncer colorretal, essas carnes estão ligadas ao aumento de doenças como diabetes tipo 2, enfermidades cardiovasculares e outros tipos de câncer, como os de estômago, próstata e pulmão.

De acordo com as autoridades em saúde, o problema está principalmente na forma de processamento: adição de conservantes como nitrito e nitrato de sódio, defumação, salga e cura química. Essas técnicas, que garantem maior durabilidade e sabor, acabam formando compostos potencialmente cancerígenos.

Organizações médicas e nutricionais de diversos países recomendam reduzir drasticamente o consumo de alimentos processados e substituí-los por opções mais saudáveis. Carnes magras, peixes, ovos, leguminosas e vegetais são alternativas recomendadas, especialmente para quem deseja adotar um estilo de vida com menor risco de doenças crônicas.

A OMS reforça que a classificação no Grupo 1 não significa que o risco é igual ao do cigarro, mas sim que há certeza científica da relação entre o alimento e o câncer. O grau de perigo individual varia conforme frequência e quantidade consumida, bem como outros fatores genéticos e comportamentais.

A visibilidade de casos como o de Preta Gil tem colaborado para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Exames como a colonoscopia, aliados à adoção de hábitos saudáveis, são fundamentais na luta contra o câncer colorretal.

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