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Ataques de macacos-prego no Central parque Onofre Quinan em Anápolis, acendem alerta sobre convivência com a fauna

Incidente recente reforça histórico de conflitos entre visitantes e animais; especialista fala sobre necessidade de medidas urgentes de conscientização e manejo ambiental
Homem foge de macaco-prego no Central Park em Anápolis (Foto: Fárida Greice)

Na manhã de ontem, quarta (23), um homem que fazia caminhada no Central parque Senador Onofre Quinan, conhecido como Parque da Juventude, em Anápolis (GO), foi atacado por um macaco-prego. O incidente se soma a uma série de ocorrências semelhantes registradas nos últimos anos, evidenciando um problema recorrente na interação entre visitantes e a fauna local.

O parque, amplamente utilizado para atividades físicas e passeios ecológicos, abriga uma população significativa de macacos-prego. A convivência entre humanos e esses primatas tem sido marcada por conflitos, frequentemente atribuídos à alimentação inadequada dos animais por parte dos visitantes. Estima-se que a maioria das interações entre macacos e humanos envolva a presença de comida oferecida pelas pessoas, o que pode levar a comportamentos agressivos por parte dos animais.

Além disso, relatos de agressões aos macacos, como o arremesso de pedras e pedaços de pau por crianças e adultos, têm sido apontados como fatores que agravam a tensão entre as espécies. Essa hostilidade pode resultar em reações defensivas por parte dos animais, culminando em ataques a visitantes.

O histórico de incidentes no Central parque Onofre Quinan é preocupante. Em julho de 2024, uma criança de oito anos sofreu ferimentos graves após ser mordida por um macaco no local. Em julho de 2023, um menino de aproximadamente cinco anos também foi atacado, resultando em um corte de cerca de quatro centímetros na perna.

A Bióloga Vanessa Vieira, alerta que a alimentação frequente dos macacos por humanos pode levar à dependência dos animais em relação aos visitantes, alterando seus comportamentos naturais e aumentando o risco de conflitos. Além disso, a presença constante de alimentos humanos pode intensificar disputas territoriais entre os próprios macacos, elevando ainda mais o nível de agressividade.

Diante desse cenário, recomenda-se a adoção de medidas educativas e de conscientização para os frequentadores do parque, enfatizando a importância de não alimentar os animais e de manter uma distância segura. A implementação de sinalizações informativas e a presença de monitores ambientais podem ser estratégias eficazes para promover uma convivência harmoniosa entre humanos e a fauna local.

O problema de interação entre macacos prego e humanos no Central parque Onofre Quinan, é antigo, e é mais um desafio para prefeito Márcio Corrêa, que ainda não falou sobre o tema oficialmente. No entanto, é evidente a necessidade de ações concretas para mitigar os conflitos e garantir a segurança de todos os frequentadores, humanos e animais.

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